sexta-feira, 4 de junho de 2010
ALGUMAS DOENÇAS DO SISTEMA LINFÁTICO
Lymphatism. Estado constitucional freqüente em crianças caracterizada por um crescimento excessivo (hipertrofia) do tecido linfático causando um estado de baixa resistência à infecção. Neste caso, as amígdalas são ampliadas e dos gânglios linfáticos no pescoço, axila, etc. Nesta patologia a pessoa é mais propensa a catarro bronquial, asma, adenóide, a infecção tuberculosa.
Linfadenite. É a inflamação aguda ou crônica de uma ou mais gânglios linfáticos causada por uma infecção anterior. Por causa de uma infecção da ferida, abscesso, etc., As bactérias são transportadas pela linfa ou corrente sanguínea e atingem os linfonodos regionais, onde provocam inflamação destas glândulas. Entre as crônicas que a linfadenite scrofulous.
Linfadenoma Linfoadenoma ou Doença de Hodgkin. É uma neoplasia primária de tecido linfóide que se caracteriza pela existência de células de Reed-Sternberg em gânglios e tecidos. Existem quatro variantes histológicas da doença: predominância linfocítica, esclerose nodular, celularidade mista e depleção linfocitária.
Linfangite. É a inflamação aguda ou crônica dos vasos linfáticos, causada por bactérias que entraram na circulação linfática através de ferimentos ou de um foco séptico (abscesso, furúnculos, etc) .. Linfangite aguda provoca dor ao longo do vaso inflamado e, por vezes, febre.
Linfangioma. Blood Angioma-like tumor, mas com a diferença que ao invés de sangue contendo linfa, porque é constituído pela neoformação de vasos linfáticos, em vez de navios. Distinguir entre linfangiomas simples, cavernoso e cístico. Elas podem ser congênitas ou adquiridas, e ocorrem principalmente nas bochechas, lábios, pescoço e língua.
Linfangectasia ou elefantíase. É a dilatação do ducto ou vaso linfático causando uma estagnação da linfa que flui através dela. A estagnação dos gânglios linfáticos causa o espessamento mais ou menos perceptível, paquiderme tipo de pele e tecido subcutâneo, que é chamada de elefantíase.
FONTE: www.googleusuercontent.com
EQUIPE: MARIA ALCINE
SOCORRO ALINE
TALITA
KADDYJA
TECIDOS E ORGÃOS LINFÓIDES
A PRODUÇÃO DE CÉLULAS LINFÓIDES MADURAS VÃO AGIR NO COMBATE A AGRESSORES EXTERNOS. ASSIM SENDO, EXISTE OS ORGÃOS LINFÓIDES PRIMÁRIOS E OS SECUNDÁRIOS. OS PRIMÁRIOS SÃO: TIMO E MÉDULA ÓSSEA. OS SECUNDÁRIOS SÃO: LINFONODOS, MÉDULA ÓSSEA, TONSILAS E PLACAS DE PEYER.
CONTUDO, OS PRIMÁRIOS REPRESENTAM O LOCAL ONDE OCORREM AS PRINCIPAIS FASES DE AMADURECIMENTO, NO ENTANTO, OS SECUNDÁRIOS SÃO OS QUE EFETIVAMENTE PARTICIPAM DA RESPOSTA IMUNE,SEJA ELA HUMORAL OU CELULAR.
FONTE: www.medstudents.com.br
EQUIPE:
MARIA ALCIENE
SOCORRO ALINE
TALITA
KADDYJA
quinta-feira, 3 de junho de 2010
Púrpura trombocitopênica idiopática
Uma doença sangüínea adquirida caracterizada pela trombocitopenia. A maioria dos casos parece estar relacionada ao aparecimento de anticorpos contra as plaquetas, é conhecida como púrpura trombocitopênica imunológica. A baixa contagem de plaquetas pode causar o surgimento de púrpura, que é uma manifestação que envolve o aparecimento de petéquias, equimoses e outras manifestações hemorrágicas.
Sinais e sintomas
Sangramentos cutâneos: presença de petéquias e equimoses;
Sangramentos mucosos: presença de epistaxe, gengivorragia, menorragia, hematúria ou sangramentos no trato gastrointestinal;
Pode também existir fortes dores nas pernas junto com as hemorragias;
O paciente pode ficar inchado, havendo aumento de peso.
Diagnóstico
Realizado através de um hemograma.
http://pt.wikipedia.org/wiki/P%C3%BArpura_trombocitop%C3%AAnica_idiop%C3%A1tica
EQUIPE:
MARIA ALCIENE
SOCORRO ALINE
TALITA RÚBIA
KADDYJA MARIA
quinta-feira, 27 de maio de 2010
Disturbios que afetam o baço e o timo
"Os indivíduos que apresentam problemas no baço freqüentemente têm algum tipo de imunodeficiência. O baço não ajuda apenas a reter e destruir bactérias e outros organismos infecciosos que invadem a corrente sangüínea, mas também é um dos locais do corpo onde os anticorpos são produzidos. O sistema imune é afetado quando o baço é removido cirurgicamente ou é destruído por uma doença (p.ex., doença das células falciformes). Os indivíduos sem baço, sobretudo os lactentes, são particularmente suscetíveis a determinadas infecções bacterianas, como as causadas pelo Hemophilus influenzae, pela Escherichia coli e pelo Streptococcus. As crianças sem baço devem ser imunizadas com vacinas antipneumocócicas e antimeningocócicas, além das vacinas infantis habituais. As crianças de baixa idade sem baço devem utilizar antibióticos durante pelo menos os primeiros 5 anos de vida. Todos os indivíduos com uma deficiência do baço devem tomar antibióticos ao primeiro sinal de infecção acompanhada de febre." (MANUAL MERCK,cap. 168)
"O timo é um órgão bilobado que faz parte do sistema imunológico, ou seja, do sistema de defesa do organismo, encarregado de detectar e repelir a invasão de diferentes tipos de microorganismos (vírus, bactérias, fungos, protozoários, vermes, etc.).Além dos linfócitos-T, existem no organismo outros tipos de linfócitos que não são produzidos no timo, como os linfócitos-B, envolvidos na produção dos anticorpos. No entanto, os linfócitos-T constituem os elementos centrais no funcionamento do sistema imunológico, e por este papel central, sua ausência (ou a ausência do timo) freqüentemente resulta na morte do indivíduo. Clara expressão da importância dos linfócitos-T é o quadro da AIDS (síndrome da imunodeficiência adquirida), doença em que o vírus HIV determina a queda progressiva das defesas do organismo e a morte do indivíduo, ao destruir seletiva e gradualmente grande parte dos linfócitos-T. " (Jose Alvarez Mosig -Pepe).
Postado por: Amanda Kelly, Ana Cristina, Samia Sousa
Referencias: http://www.ogrupo.org.br/9-artigos-timo.htm
http://mmspf.msdonline.com.br/pacientes/manual_merck/secao_16/cap_168.html
quarta-feira, 26 de maio de 2010
AGENESIA E HIPOPLASIA TÍMICAS
Apesar da dificuldade em calcular o tamanho do timo normal para a idade, não existem dúvidas de que, em certas circunstâncias clínicas, o timo é anormalmente pequeno, quer como defeito congênito, quer como distúrbio adquirido. A agenesia ou hipoplasia tímica congênita é encontrada em recém-nascidos e lactentes com um dos seguintes estados de imunodeficiência: disgenesia reticular, doença de imunodeficiência combinada, ataxia-telangiectasia ou síndromes de DiGeorge ou de Nezelof. Na síndrome de DiGeorge existe agenesia concomitante das glândulas paratireóides. Nessas condições o timo pode estar completamente ausente e ser representado por um coxim fibroso ou às vezes ser formado por linfócitos esparsos impregnados dentro do tecido fibroso. Todas essas imunodeficiências caracterizam-se por defeitos graves nas células T e variáveis nas células B.
A hipoplasia adquirida é uma conseqüência normal do envelhecimento, porém pode aparecer bruscamente no jovem como resultado de estresse profundo, má nutrição ou irradiação, e após o uso de medicamentos citotóxicos ou glicocorticóides. As alterações histológicas dependem do tempo transcorrido desde o insulto. Inicialmente existem áreas focais de citólise que, a seguir, podem ser substituídas por fibrose. Indubitavelmente, os episódios anteriores de citólise são mascarados pela regeneração subsequente, porém podem persistir alguns focos de fibrose.
Referência:http://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:m6SKnOj1HqwJ:www.bioturmas.hpg.ig.com.br/timo.html+AGENESIA+E+HIPOPLASIA+T%C3%8DMICAS&cd=1&hl=pt-BR&ct=clnk&gl=br
TIMOMA
O timoma é um tipo de tumor maligno localizado no mediastino. O mediastino é a região do tórax que fica entre os pulmões.
O timo é uma glândula que varia em tamanho e que pode se estender para o lado direito e esquerdo do tórax, além do pescoço.
Ao tumor que se origina desta glândula chamamos timoma.
Este tumor ocorre, em igual freqüência, em homens e mulheres entre 40 e 60 anos de idade. Ele surge entre o esterno (osso do peito) e o coração. Para o cirurgião, é o tumor mais freqüente deste local. Com o seu crescimento e desenvolvimento, poderão surgir os sinais e sintomas desta doença.
À medida que esta neoplasia (tumor) vai crescendo, ela poderá ou não invadir outras estruturas do tórax. Dentre as estruturas que poderão ser acometidas, estão: a pleura, os pulmões, o pericárdio (membrana que envolve o coração) e os grandes vasos do tórax. Quando a pleura (membrana que recobre a superfície de ambos pulmões) é invadida, pode surgir o derrame pleural, que é o acúmulo de líquido entre os pulmões e a parede do tórax.
Esta neoplasia, além de crescer no mediastino, poderá se disseminar pelo corpo como metástases. Neste tipo de tumor, isto não é freqüente.
De qualquer forma, as metástases são implantes tumorais que ocorrem a distância da origem do tumor e que surgem em locais distantes pela presença de células tumorais, que se espalham pela corrente sangüínea ou linfática através dos vasos sangüíneos ou linfáticos (canais que comunicam os gânglios entre si), respectivamente.
A ausência de sintomas, quando há uma lesão no mediastino, sugere uma doença benigna. Já a presença de sintomas sugere malignidade (doença maligna). Contudo, dois terços dos pacientes com timoma não sentem nenhuma alteração no momento do diagnóstico.
Os sintomas mais comuns são cardio-respiratórios - em particular, dor torácica ou tosse. Outras manifestações podem ocorrer, tais como dificuldade para respirar, perda de peso ou perda do apetite.
Cerca de um terço das pessoas com timoma poderá apresentar uma síndrome paraneoplásica - fenômeno que pode acompanhar um tumor - chamada miastenia gravis. Estas pessoas apresentam fraqueza muscular que se intensifica com as atividades repetitivas. Portanto, a fraqueza é mais evidente no final do dia. Interessantemente, esta desordem pode preceder o timoma em vários anos ou desenvolver-se após muitos anos. Com o tratamento do timoma esta doença poderá melhorar em alguns casos.
A partir da queixa do paciente, o médico poderá ou não solicitar uma radiografia do tórax. Com este exame, mais de 90% dos timomas são identificados. O médico poderá solicitar a tomografia computadorizada do tórax para receber mais informações em relação às características da lesão já identificada na radiografia.
Normalmente, o timoma aparecerá nos exames de imagem - radiografia e tomografia computadorizada do tórax - como uma lesão no mediastino antero-superior.
Contudo, o diagnóstico de certeza só será feito quando o cirurgião fizer a retirada do tumor e enviá-lo para exame com o médico patologista que examinará, ao microscópio, a lesão retirada. Isto também é importante para se ter certeza que o tumor foi completamente retirado. Caso contrário, nova conduta médica será necessária.
Além disso, o patologista poderá ver o tipo de célula do tumor e a sua malignidade, analisando se este já invadiu ou não a cápsula da glândula. Estas são informações pertinentes para os médicos definirem pela necessidade ou não de se fazer a radioterapia e/ou quimioterapia no paciente.
Referência:http://www.abcdasaude.com.br/artigo.php?412
Distúrbios do Baço
Como o baço está localizado na parte superior esquerda do abdômen, um golpe forte sobre o estômago pode rompê-lo, lacerando a cápsula que o recobre e o tecido interno. A ruptura do baço é a complicação grave mais freqüente de lesões abdominais causadas por acidentes automobilísticos, por acidentes esportivos ou por agressões. Quando o baço rompe, um grande volume de sangue pode extravasar para o interior da cavidade abdominal. A resistente cápsula externa do baço pode conter o sangramento temporariamente, mas é necessária a realização imediata de uma cirurgia para evitar uma hemorragia potencialmente letal.
Sintomas
A ruptura do baço produz dor abdominal. O sangue que se acumula na cavidade abdominal atua como um irritante e causa dor. Os músculos abdominais contraem de forma reflexa e tornam-se tensos. Quando o sangue extravasa gradualmente, os sintomas somente se manifestam quando o suprimento sangüíneo é tão escasso que a pressão arterial cai ou o oxigênio não pode ser transportado ao cérebro e ao coração. Esta situação é uma emergência que exige a administração imediata de transfusões de sangue para se manter uma circulação adequada e a cirurgia para interromper o sangramento. Sem essas ações, o indivíduo pode entrar em choque e morrer.
Diagnóstico e Tratamento
São realizadas radiografias do abdômen para se determinar se os sintomas podem ser causados por uma outra causa que não uma ruptura do baço. Podem ser realizadas cintilografias com material radioativo para se analisar o fluxo sangüíneo e detectar o extravasamento ou a retirada de líquido da cavidade abdominal com o auxílio de uma agulha para se verificar se o mesmo é sanguinolento. Quando o médico suspeita fortemente de uma ruptura do baço, o paciente é rapidamente encaminhado para a cirurgia para interromper a hemorragia potencialmente letal. Comumente, todo o baço é removido, mas, algumas vezes, o cirurgião é capaz de suturar uma pequena ruptura e salvar o órgão. Antes e após a remoção do baço, são necessárias determinadas precauções para se evitar a ocorrência de infecções. Por exemplo, antes de uma esplenectomia, o indivíduo é vacinado contra pneumococos e, após a esplenectomia, é recomendável a vacinação anual contra a gripe. Muitos médicos também prescrevem uma antibioticoterapia profilática.