quarta-feira, 26 de maio de 2010
AGENESIA E HIPOPLASIA TÍMICAS
Apesar da dificuldade em calcular o tamanho do timo normal para a idade, não existem dúvidas de que, em certas circunstâncias clínicas, o timo é anormalmente pequeno, quer como defeito congênito, quer como distúrbio adquirido. A agenesia ou hipoplasia tímica congênita é encontrada em recém-nascidos e lactentes com um dos seguintes estados de imunodeficiência: disgenesia reticular, doença de imunodeficiência combinada, ataxia-telangiectasia ou síndromes de DiGeorge ou de Nezelof. Na síndrome de DiGeorge existe agenesia concomitante das glândulas paratireóides. Nessas condições o timo pode estar completamente ausente e ser representado por um coxim fibroso ou às vezes ser formado por linfócitos esparsos impregnados dentro do tecido fibroso. Todas essas imunodeficiências caracterizam-se por defeitos graves nas células T e variáveis nas células B.
A hipoplasia adquirida é uma conseqüência normal do envelhecimento, porém pode aparecer bruscamente no jovem como resultado de estresse profundo, má nutrição ou irradiação, e após o uso de medicamentos citotóxicos ou glicocorticóides. As alterações histológicas dependem do tempo transcorrido desde o insulto. Inicialmente existem áreas focais de citólise que, a seguir, podem ser substituídas por fibrose. Indubitavelmente, os episódios anteriores de citólise são mascarados pela regeneração subsequente, porém podem persistir alguns focos de fibrose.
Referência:http://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:m6SKnOj1HqwJ:www.bioturmas.hpg.ig.com.br/timo.html+AGENESIA+E+HIPOPLASIA+T%C3%8DMICAS&cd=1&hl=pt-BR&ct=clnk&gl=br
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Telma Meuryane - Biomedicina - 348.6
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