quinta-feira, 27 de maio de 2010

Disturbios que afetam o baço e o timo


"Os indivíduos que apresentam problemas no baço freqüentemente têm algum tipo de imunodeficiência. O baço não ajuda apenas a reter e destruir bactérias e outros organismos infecciosos que invadem a corrente sangüínea, mas também é um dos locais do corpo onde os anticorpos são produzidos. O sistema imune é afetado quando o baço é removido cirurgicamente ou é destruído por uma doença (p.ex., doença das células falciformes). Os indivíduos sem baço, sobretudo os lactentes, são particularmente suscetíveis a determinadas infecções bacterianas, como as causadas pelo Hemophilus influenzae, pela Escherichia coli e pelo Streptococcus. As crianças sem baço devem ser imunizadas com vacinas antipneumocócicas e antimeningocócicas, além das vacinas infantis habituais. As crianças de baixa idade sem baço devem utilizar antibióticos durante pelo menos os primeiros 5 anos de vida. Todos os indivíduos com uma deficiência do baço devem tomar antibióticos ao primeiro sinal de infecção acompanhada de febre." (MANUAL MERCK,cap. 168)

"O timo é um órgão bilobado que faz parte do sistema imunológico, ou seja, do sistema de defesa do organismo, encarregado de detectar e repelir a invasão de diferentes tipos de microorganismos (vírus, bactérias, fungos, protozoários, vermes, etc.).Além dos linfócitos-T, existem no organismo outros tipos de linfócitos que não são produzidos no timo, como os linfócitos-B, envolvidos na produção dos anticorpos. No entanto, os linfócitos-T constituem os elementos centrais no funcionamento do sistema imunológico, e por este papel central, sua ausência (ou a ausência do timo) freqüentemente resulta na morte do indivíduo. Clara expressão da importância dos linfócitos-T é o quadro da AIDS (síndrome da imunodeficiência adquirida), doença em que o vírus HIV determina a queda progressiva das defesas do organismo e a morte do indivíduo, ao destruir seletiva e gradualmente grande parte dos linfócitos-T. " (Jose Alvarez Mosig -Pepe).

Postado por: Amanda Kelly, Ana Cristina, Samia Sousa
Referencias: http://www.ogrupo.org.br/9-artigos-timo.htm
http://mmspf.msdonline.com.br/pacientes/manual_merck/secao_16/cap_168.html

quarta-feira, 26 de maio de 2010

AGENESIA E HIPOPLASIA TÍMICAS




Apesar da dificuldade em calcular o tamanho do timo normal para a idade, não existem dúvidas de que, em certas circunstâncias clínicas, o timo é anormalmente pequeno, quer como defeito congênito, quer como distúrbio adquirido. A agenesia ou hipoplasia tímica congênita é encontrada em recém-nascidos e lactentes com um dos seguintes estados de imunodeficiência: disgenesia reticular, doença de imunodeficiência combinada, ataxia-telangiectasia ou síndromes de DiGeorge ou de Nezelof. Na síndrome de DiGeorge existe agenesia concomitante das glândulas paratireóides. Nessas condições o timo pode estar completamente ausente e ser representado por um coxim fibroso ou às vezes ser formado por linfócitos esparsos impregnados dentro do tecido fibroso. Todas essas imunodeficiências caracterizam-se por defeitos graves nas células T e variáveis nas células B.

A hipoplasia adquirida é uma conseqüência normal do envelhecimento, porém pode aparecer bruscamente no jovem como resultado de estresse profundo, má nutrição ou irradiação, e após o uso de medicamentos citotóxicos ou glicocorticóides. As alterações histológicas dependem do tempo transcorrido desde o insulto. Inicialmente existem áreas focais de citólise que, a seguir, podem ser substituídas por fibrose. Indubitavelmente, os episódios anteriores de citólise são mascarados pela regeneração subsequente, porém podem persistir alguns focos de fibrose.

Referência:http://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:m6SKnOj1HqwJ:www.bioturmas.hpg.ig.com.br/timo.html+AGENESIA+E+HIPOPLASIA+T%C3%8DMICAS&cd=1&hl=pt-BR&ct=clnk&gl=br

TIMOMA

O timoma é um tipo de tumor maligno localizado no mediastino. O mediastino é a região do tórax que fica entre os pulmões.

O timo é uma glândula que varia em tamanho e que pode se estender para o lado direito e esquerdo do tórax, além do pescoço.

Ao tumor que se origina desta glândula chamamos timoma.

Este tumor ocorre, em igual freqüência, em homens e mulheres entre 40 e 60 anos de idade. Ele surge entre o esterno (osso do peito) e o coração. Para o cirurgião, é o tumor mais freqüente deste local. Com o seu crescimento e desenvolvimento, poderão surgir os sinais e sintomas desta doença.

À medida que esta neoplasia (tumor) vai crescendo, ela poderá ou não invadir outras estruturas do tórax. Dentre as estruturas que poderão ser acometidas, estão: a pleura, os pulmões, o pericárdio (membrana que envolve o coração) e os grandes vasos do tórax. Quando a pleura (membrana que recobre a superfície de ambos pulmões) é invadida, pode surgir o derrame pleural, que é o acúmulo de líquido entre os pulmões e a parede do tórax.

Esta neoplasia, além de crescer no mediastino, poderá se disseminar pelo corpo como metástases. Neste tipo de tumor, isto não é freqüente.

De qualquer forma, as metástases são implantes tumorais que ocorrem a distância da origem do tumor e que surgem em locais distantes pela presença de células tumorais, que se espalham pela corrente sangüínea ou linfática através dos vasos sangüíneos ou linfáticos (canais que comunicam os gânglios entre si), respectivamente.

A ausência de sintomas, quando há uma lesão no mediastino, sugere uma doença benigna. Já a presença de sintomas sugere malignidade (doença maligna). Contudo, dois terços dos pacientes com timoma não sentem nenhuma alteração no momento do diagnóstico.

Os sintomas mais comuns são cardio-respiratórios - em particular, dor torácica ou tosse. Outras manifestações podem ocorrer, tais como dificuldade para respirar, perda de peso ou perda do apetite.

Cerca de um terço das pessoas com timoma poderá apresentar uma síndrome paraneoplásica - fenômeno que pode acompanhar um tumor - chamada miastenia gravis. Estas pessoas apresentam fraqueza muscular que se intensifica com as atividades repetitivas. Portanto, a fraqueza é mais evidente no final do dia. Interessantemente, esta desordem pode preceder o timoma em vários anos ou desenvolver-se após muitos anos. Com o tratamento do timoma esta doença poderá melhorar em alguns casos.

A partir da queixa do paciente, o médico poderá ou não solicitar uma radiografia do tórax. Com este exame, mais de 90% dos timomas são identificados. O médico poderá solicitar a tomografia computadorizada do tórax para receber mais informações em relação às características da lesão já identificada na radiografia.

Normalmente, o timoma aparecerá nos exames de imagem - radiografia e tomografia computadorizada do tórax - como uma lesão no mediastino antero-superior.

Contudo, o diagnóstico de certeza só será feito quando o cirurgião fizer a retirada do tumor e enviá-lo para exame com o médico patologista que examinará, ao microscópio, a lesão retirada. Isto também é importante para se ter certeza que o tumor foi completamente retirado. Caso contrário, nova conduta médica será necessária.

Além disso, o patologista poderá ver o tipo de célula do tumor e a sua malignidade, analisando se este já invadiu ou não a cápsula da glândula. Estas são informações pertinentes para os médicos definirem pela necessidade ou não de se fazer a radioterapia e/ou quimioterapia no paciente.

Referência:http://www.abcdasaude.com.br/artigo.php?412

Distúrbios do Baço

Ruptura do Baço
Como o baço está localizado na parte superior esquerda do abdômen, um golpe forte sobre o estômago pode rompê-lo, lacerando a cápsula que o recobre e o tecido interno. A ruptura do baço é a complicação grave mais freqüente de lesões abdominais causadas por acidentes automobilísticos, por acidentes esportivos ou por agressões. Quando o baço rompe, um grande volume de sangue pode extravasar para o interior da cavidade abdominal. A resistente cápsula externa do baço pode conter o sangramento temporariamente, mas é necessária a realização imediata de uma cirurgia para evitar uma hemorragia potencialmente letal.

Sintomas

A ruptura do baço produz dor abdominal. O sangue que se acumula na cavidade abdominal atua como um irritante e causa dor. Os músculos abdominais contraem de forma reflexa e tornam-se tensos. Quando o sangue extravasa gradualmente, os sintomas somente se manifestam quando o suprimento sangüíneo é tão escasso que a pressão arterial cai ou o oxigênio não pode ser transportado ao cérebro e ao coração. Esta situação é uma emergência que exige a administração imediata de transfusões de sangue para se manter uma circulação adequada e a cirurgia para interromper o sangramento. Sem essas ações, o indivíduo pode entrar em choque e morrer.

Diagnóstico e Tratamento

São realizadas radiografias do abdômen para se determinar se os sintomas podem ser causados por uma outra causa que não uma ruptura do baço. Podem ser realizadas cintilografias com material radioativo para se analisar o fluxo sangüíneo e detectar o extravasamento ou a retirada de líquido da cavidade abdominal com o auxílio de uma agulha para se verificar se o mesmo é sanguinolento. Quando o médico suspeita fortemente de uma ruptura do baço, o paciente é rapidamente encaminhado para a cirurgia para interromper a hemorragia potencialmente letal. Comumente, todo o baço é removido, mas, algumas vezes, o cirurgião é capaz de suturar uma pequena ruptura e salvar o órgão. Antes e após a remoção do baço, são necessárias determinadas precauções para se evitar a ocorrência de infecções. Por exemplo, antes de uma esplenectomia, o indivíduo é vacinado contra pneumococos e, após a esplenectomia, é recomendável a vacinação anual contra a gripe. Muitos médicos também prescrevem uma antibioticoterapia profilática.

Distúrbios do Baço


O baço produz, controla, armazena e destrói células sangüíneas. Trata-se de um órgão esponjoso, macio e de cor púrpura, quase do tamanho de um punho e localizado na região superior esquerda da cavidade abdominal, logo abaixo das costelas. O baço funciona como dois órgãos. A polpa branca faz parte do sistema de defesa (sistema imune) e a polpa vermelha remove os materiais inúteis do sangue (p.ex., eritrócitos defeituosos). Certos leucócitos (linfócitos) produzem anticorpos protetores e têm um papel importante no combate às infecções. Os linfócitos são produzidos e amadurecem na polpa branca. A polpa vermelha contém outros leucócitos (fagócitos) que ingerem o material indesejado (p.ex., bactérias ou células defeituosas) do sangue circulante.


Aumento de Tamanho do Baço

Quando o baço aumenta de tamanho (esplenomegalia), a sua capacidade de reter e armazenar células sangüíneas aumenta.

A esplenomegalia pode reduzir o número de eritrócitos, de leucócitos e de plaquetas circulantes. Muitas doenças podem causar esplenomegalia. Para definir a sua causa, o médico deve aventar a possibilidade de distúrbios que vão desde cânceres do sangue até infecções crônicas. Quando o baço aumentado de tamanho retém um grande número de células sangüíneas anormais, estas produzem obstruções no seu interior e interferem no seu funcionamento. Este processo pode dar início a um ciclo vicioso: quanto mais células o baço retém, maior ele fica; quanto maior ele fica, mais células ele retém. Quando o baço remove da circulação uma quantidade excessiva de células sangüíneas (hiperesplenismo), podem ocorrer vários problemas como, por exemplo, anemia (uma quantidade excessivamente pequena de eritrócitos), infecções freqüentes (decorrentes do número excessivamente pequeno de leucócitos) e distúrbios hemorrágicos (devidos a uma quantidade muito pequena de plaquetas). Com o passar do tempo, o baço muito aumentado de tamanho também retém células sangüíneas normais e as destrói juntamente com as células anormais.

Sintomas

Um baço aumentado não causa muitos sintomas e nenhum deles revela a causa específica do seu aumento. Como o baço aumentado de tamanho está localizado próximo ao estômago e pode comprimi-lo, o indivíduo pode ter uma sensação de plenitude após consumir um pequeno lanche ou mesmo sem alimentar-se. Ele também pode sentir dor abdominal ou nas costas (no nível do baço). A dor pode irradiar para o ombro esquerdo, especialmente quando porções mais altas do baço não recebem uma quantidade suficiente de sangue e começam a morrer.

Diagnóstico

Geralmente, o médico consegue palpar um baço aumentado de tamanho durante o exame físico. A radiografia do abdômen também pode revelar um baço aumentado de tamanho. Algumas vezes, é necessária a realização de uma tomografia computadorizada (TC) para se determinar o grau de crescimento do baço e se ele está comprimindo outros órgãos. A ressonância magnética (RM) fornece informações similares e também determina o fluxo sangüíneo através do baço. Outros aparelhos de escaneamento especializado usam partículas levemente radioativas para avaliar o tamanho e a função do baço e para determinar se esse órgão está acumulando ou destruindo grandes quantidades de células do sangue. Os exames de sangue revelam uma queda do número de eritrócitos, de leucócitos e de plaquetas.

Ao exame microscópico, a forma e o tamanho das células sangüíneas podem fornecer indícios sobre a causa do aumento de tamanho do baço. Um exame da medula óssea pode detectar a presença de um câncer de células sangüíneas (p.ex., leucemia ou linfoma) ou um acúmulo de substâncias indesejadas (como nas doenças de depósito). Esses distúrbios podem acarretar aumento de tamanho do baço. A determinação da concentração das proteínas séricas pode ajudar a descartar distúrbios como o mieloma múltiplo, a amiloidose, a malária, o calazar, a brucelose, a tuberculose e a sarcoidose. As concentrações de ácido úrico (um produto metabólico encontrado no sangue e na urina) e de fosfatase alcalina dos leucócitos (uma enzima encontrada em algumas células sangüíneas) são mensuradas para se determinar a existência de uma lesão hepática concomitante com a do baço.


Referência:http://mmspf.msdonline.com.br/pacientes/manual_merck/secao_14/cap_161.html#top

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Disturbios dos leucocitos


Os leucócitos [De leuc(o)-, branco + -cito, célula; f.hist. 1873 leucocyto], também conhecidos por glóbulos brancos, são células produzidas na medula óssea e presentes no sangue, linfa, órgãos linfóides e vários tecidos conjuntivos. Um adulto normal possui entre 4 mil e 11 mil leucócitos por microlitro (milímetro cúbico) de sangue.

Os leucócitos (ou glóbulos brancos), têm a função de combater microorganismos causadores de doenças por meio de sua captura ou da produção de anticorpos. Por isso, o aumento de tamanho de gânglios, principalmente aqueles localizados logo abaixo da pele, revela a existência da uma infecção em ação, em alguma parte do corpo. Não são como as células normais do corpo. Na verdade agem como organismos vivos independentes e unicelulares capazes de se mover e capturar coisas por conta própria. As células comportam-se, de certo modo, como amebas em seus movimentos e são capazes de absorver outras células e bactérias. Algumas delas não podem se dividir e se reproduzir por conta própria, mas são produzidas pela medula óssea. Geralmente um indivíduo produz aproximadamente 100 milhões de leucócitos por dia.

Quantidade de leucócitos no sangue
Geralmente, a quantidade de leucócitos num determinado volume de sangue é determinada automaticamente através de um contador celular computadorizado. Esses instrumentos fornecem a contagem leucocitária total, expressa como células por mililitros de sangue, assim como a proporção de cada um dos cinco tipos principais de leucócitos. A contagem leucocitária total normalmente varia de 4 mil a 10 mil células por mililitro. Uma quantidade muito pequena ou muito grande de leucócitos indica um distúrbio.

A leucopenia, uma diminuição na quantidade de leucócitos para menos de 4.000 células por mililitro, torna uma pessoa mais suscetível a infecções. A leucocitose, um aumento na quantidade de leucócitos, pode ser uma resposta a infecções ou substâncias estranhas, ou ser resultante de um câncer, de um traumatismo, do estresse ou de determinadas drogas.

A maioria dos distúrbios dos leucócitos envolve os neutrófilos, os linfócitos, os monócitos e os eosinófilos. Distúrbios envolvendo os basófilos são muito raros.

Ele também ajuda o sistema linfático na reprodução das células estriadas,sendo que prejudica o sistema hormonal

Tipos de leucócitos
Os leucócitos dividem-se em três classes:

Os granulados constituem 50% a 60% de todos os leucócitos. Têm esse nome porque contêm grânulos com diferentes substâncias químicas, dependendo do tipo da célula. Dividem-se em três classes: neutrófilos, eosinófilos e basófilos.
Os linfatico ou agranulados constituem 30% a 40% de todos os leucócitos. Os linfócitos se dividem em dois subtipos principais: células B (as que amadurecem dentro da medula óssea) e as células T (aquelas que amadurecem no timo).
Os monócitos constituem até 7% de todos os leucócitos. Os monócitos se transformam em macrófagos.
Todas as células sanguíneas brancas começam na medula óssea como as células-tronco. As células-tronco são células genéricas que podem se transformar em diferentes tipos de leucócitos a medida que amadurecem.Por exemplo, podemos pegar um camundongo, irradiá-lo para injetar células-tronco na corrente sanguínea. As células-tronco se dividirão e se transformarão em todos os tipos diferentes de células sanguíneas brancas.

Um transplante de medula óssea é simples: injeta células-tronco de um doador dentro da corrente sanguínea. As células-tronco encontram seu caminho para dentro da medula e fazem dela seu lar .

Função
Os monócitos, macrófagos e neutrófilos tem como função ingerir bactérias, células mortas, anormais ou infectadas. Os neutrófilos são os primeiros a atacar o agente invasor (principalmente em infecções bacterianas). Caso ele falhe, o monócito (o macrófago do sangue, que engloba os invasores) é acionado.

A função do linfócito está relacionada com as reações imunitárias. A imunidade humoral ligada a produção de anticorpos (linfócitos B). A imunidade celular ligada a proliferação de células efetoras. Os linfócitos são mais atuantes em infecções virais.

Os basófilos e os eosinófilos combatem processos alérgicos.

Produção
São fabricados na medula óssea a partir de células hematopoiéticas que se diferenciam em células precursoras mielóides (para os granulócitos, monócitos e macrógafos) ou linfóides (para linfócitos).

No caso dos linfócitos: os linfócitos T4 migram para o timo, onde amadurecem, e os linfócitos B ficam na medula óssea para o mesmo efeito. Após serem linfócitos maduros migram para os órgãos linfóides secundários onde são armazenados. Estes órgãos são as adenóides, as amígdalas, o baço e os gânglios que temos essencialmente nas axilas e nas virilhas.

Capacidades
Os leucócitos também têm capacidades especiais. São capazes de realizar a diapedese, ou seja, migrarem para fora dos vasos capilares, e também conseguem capturar material estranho através de um processo chamado fagocitose. Na fagocitose, os leucócitos projetam as suas extremidades (pseudópodes) de modo a conseguirem "aprisionar" corpos estranhos


Postado por: Jorge Ney, Aline Ferreira e Anthony Amorim.

sábado, 8 de maio de 2010

Leucemia X Doação



postado por maria tatiana e vivianne cortez

HISTIOCITOSE X (SÍNDROME DE HAND-SCHULLER-CHRISTIAN)


A histiocitose X é um distúrbio do sistema reticuloendotelial, caracterizado pela proliferação de macrófagos de aspecto normal, com ou sem reação inflamatória associada de eosinófilos, neutrófilos e células mononucleares envolvendo o tegumento, o osso e as vísceras. Sua etiologia é desconhecida. As três síndromes clínicas conhecidas ¾ granuloma eosinófilo do osso, síndrome de Hand-Schuller-Christian e síndrome de Letterer-Siwe ¾ compartilham uma patologia semelhante.

A gravidade varia desde uma forma benigna, em pacientes com lesões ósseas solitárias ou multifocais, até deterioração progressiva e morte em lactentes com comprometimento visceral. A doença não costuma ter característica familiar. O tecido afetado apresenta hiperplasia retículo-endotelial com infiltração disseminada por células mononucleares bizarras e células plasmáticas(1¾3).

A síndrome de Hand-Schuller-Christian é observada com mais freqüência em crianças e jovens. A tríade clássica de defeitos osteolíticos nos ossos membranosos, exoftalmia e diabete insípido só ocorre numa pequena porcentagem de casos, embora a sua presença seja diagnóstica. A doença não costuma ser fatal, mas é crônica e, algumas vezes, progressiva.


fonte: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0100-39842002000200012&script=sci_arttext

postado por maria tatiana e vivianne cortez

Sistema histiocítico- macrofágico

O sistema histiocític-macrofágico é composto por células derivadas da célula primitiva da medula óssea, que se transforma em promonócitos e em monócitos. Nos tecidos, os histiócitos recebem nomes diferentes, como células de Kupffer, células de Langerhans da epiderme, macrófagos alveolares, células do sistema retículo-endotelial, osteoclastos, microglia, células epitelióides e células gigante multinucleadas. Estudos recentes, entretanto, têm demonstrado a heterogeneidade desse sistema, de acordo com a presença de fenótipos imunológicos diferentes.As neoplasias derivadas destas células compreendem as histiocitoses (granuloma eosinófilo, doença de Letterer-Siwe e doença de Hand-Schüller-Christian), assim como a reticulose histiocítica medular, linfo-histiocitose familial e histiocitose maciça sinusoidal. Os monócitos e macrófagos teciduais apresentam imunofenótipos diversos, com demonstraçäo de lisozima, alfa-1-antitripsina e alfa-1-antiquimotripsina por técnicas imuno-histoquímicas.


fonte:http://bases.bireme.br/cgi-bin/wxislind.exe/iah/online/?IsisScript=iah/iah.xis&src=google&base=LILACS&lang=p&nextAction=lnk&exprSearch=47040&indexSearch=ID

postado por maria tatiana e vivianne cortez

Leucemia mieloide crônica


É uma forma de leucemia crônica caracterizada pela proliferação de células da linhagem granulocítica sem a perda de capacidade de diferenciação. É um tipo de doença mieloproliferativa característica por uma aberração citogenética ocasionada por uma translocação entre o cromossomo 9 e 22; t(9;22). Essa translocação resulta em um cromossomo 22 mais encurtado, chamado de cromossomo Filadélfia (cromossomo Ph1). Ocorre a fusão de dois genes nos cromossomos 9 e 22, chamados respectivamente de abl e bcr. É uma doença mais comum em adultos entre 40-50. Quando acomete jovens, a doença é mais agressiva que o normal.Pacientes geralmente são assintomáticos no momento do diagnóstico, apresentando uma elevação na contagem de glóbulos brancos (ou leucócitos) em um exame laboratorial de rotina. Sintomas incluem febre, infecções, cansaço, anemia. Esplenomegalia (aumento do volume do baço) também pode ser encontrado. Hepatomegalia (aumento do volume do fígado) também pode ocorrer mas é menos comum que a esplenomegalia.

LMC evolui na maioria dos pacientes para uma fase mais turbulenta e com maior dificuldade de controle chamada fase acelerada. Nesta fase, há um aumento ainda maior do baço e aumento das células imaturas, blastos. Finalmente, a doença evolui para a chamada fase blástica ou aguda, na qual predominam as células blásticas na medula óssea e no sangue.


fonte: wikipedia

postado por: maria tatiana e vivianne cortez