terça-feira, 23 de fevereiro de 2010
Ancilostomose e anemia hemorrágica crônica
Segundo a OMS cerca de 1,3 bilhão de pessoas no planeta estão infectadas por ancilostomideos, principalmente nas regiões tropicais, e destas cerca de 65 mil morrem devido a anemia associada a parasitose. A doença também é conhecida por amarelão.
Os ancilostomídeos são nematodas que parasitam mamíferos, inclusive o homem. Desencadeiam um processo patológico que pode ter consequências fatais. Fazem parte desse grupo o A. duodenale, A. ceylanicum e necator americanus. Esses parasitos apresentam um ciclo biológico direto. Os vermes adultos quando no instestino se fixam nas paredes do órgão onde exercem um hematofagismo que resulta numa anemia por hemorragia e em uma perda de ferro. Também se observa uma perda de apetite, eosinofilia e várias mudanças fisiológicas e bioquímicas no organismo. A prevenção destes vermes se dá por meio do uso de calçados, saneamento básico e educação ambiental. O diagnóstico baseia-se na anamnese e no exame parasitológico de fezes. O tratamento é a base de anti-helminticos e vermifugos de amplo espectro. É necessário fazer o acompanhamento da anemia durante o tratamento.
Ref.: Neves,D.P;et al. Parasitologia humana.11° edição. Atheneu. São Paulo,2005.
Postado por: Nara Juliana (Biomedicina 348-6)
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário